segunda-feira, 21 de março de 2011

Cantigas de Roda - Letras e cifras


A árvore da montanhaA cobra, A formiga, A velha a fiar, As caveiras, Boneca de lata, Chicotinho queimado, Eu era assim, Foi mamãe, Formiguinha da roça, Fui à Espanha, Furaram meu balão, Garibaldi, História do gago, , João da Rocha foi à pesca, La condessa, Lá na ponte da Aliança, Lagarta pintada, Mestre André, Mestre Domingues, Meu azulão, Meu papagaio, Meu passarinho, O ba-be-bi-bo-bu, O baú, O cacau, , O tiriri, O velhinho de barba branca, Oh! Sindô le-lê, Oh! Que belas laranjas!, Olhe a rolinha, Pai Francisco, Passarinho da lagoa, Penedo vem, Periquito maracanã, Pezinho, Quadrilha enquadrilhada, Roda pião, Senhora dona Arcanjila, Senhora Dona Sancha, Senhora dona viúva, Sereno da meia-noite, Seu lobo, Seu tenente, Siu, siu, siu..., Tengo, tengo, tengo, Tororó, Venho de Recife, Vestidinho branco, Você gosta de mim

Fui à Espanha

Fui à Espanha  (cantiga infantil) - CD O Tesouro das Cantigas Para Crianças

Ré                                Lá7
Fui à Espanha  /  Buscar o meu chapéu,
                                 Ré
Azul e branco  / Da cor daquele céu.

                                         Lá7
Ora, palma, palma, palma ! / Ora, pé, pé, pé !
                                            Ré
Ora, roda, roda, roda !  /  Caranguejo peixe é !

Caranguejo não é peixe,  / Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe  / Lá no fundo da maré.

Samba, crioula,   /  Que veio da Bahia.
Pega na criança  / E joga na bacia.

A bacia é de ouro,  /  Areada com sabão;
Depois de areada,  / Enxuga com o roupão.

O roupão é de seda,   /  Camisinha de filó,
Touquinha de veludo   /  Pra quem ficar vovó.

Em coro, falando :

A benção, vovó !
A benção, vovó !

João da Rocha foi à pesca

João da Rocha foi à pesca (cantiga infantil) - LP Brincando de Roda - Vol .2 - 1981

As meninas ficam aos pares, de mãos dadas, e cada uma vai fazendo voltas, por cima da cabeça com os braços, sem se soltar. E cantam todas:

João da Rocha foi à pesca,
Convidou papai André;
Quando o Rocha de mergulho,
Pai André de jereré.

Fizeram boas pescadas,
Pescaram boas tainhas;
Quando vieram com fome
Foram logo à cozinha.

Depois da muqueca feita.
Pai André foi dos primeiros;
Por ser o mais guloso,
Engoliu o peixe inteiro.

Ficaram envergonhados
Na presença dos camaradas.
De ver papai André,
Com uma tainha engasgado

Informante: Dona Bibi. Natal, RN, 27 de abril de 1947.



Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.

Lá na ponte da Aliança

Lá na ponte da aliança (cantiga infantil) - LP Brincando de Roda - Vol .2 - 1981

As crianças, em roda, cantam:

Lá na ponte da Aliança }
Todo mundo passa } bis

E imitando o trabalho das lavadeiras, com a mão na barra da saia:
As lavadeiras fazem assim
As lavadeiras fazem assim
Tra-lá-lá-lá
Tra-lá-lá-lá

Lá na ponte da Aliança...

E coçando a cabeça:

Os pioientos fazem assim
Os pioientos fazem assim
Tra-lá-lá-lá
Tra-lá-lá-lá

E imitam os cavaleiros (galopando), os soldados (marchando), as vaidosas (botando pó), e vários outros movimentos profissionais e habituais (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 13 de abril de 1947).



Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.

O baú

O baú (cantiga infantil) - CD Cantigas de Roda - Vol 1 - 1985

Uma roda e uma menina no centro. A roda canta:

Quase que perco o baú
Perco o baú
Quase que não tomo pé
Não tomo pé
Por causa de um remador
De um remador
Que remou contra a maré

Quando cheguei lá na ponte
Lá na ponte
Perguntei quem me salvou
Quem me salvou
Respondeu o reservante
O reservante
Foi quem me desembarcou
Desembarcou

Então a menina do centro fica meio ajoelhada, de mãos postas em frente da que será escolhida, e canta:

Feliz mamãe
Tenha compaixão
De ver sua filhinha
Em seu doce coração

A menina escolhida passa para o centro da roda e continua o brinquedo (Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).



Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

A velha a fiar

A velha a fiar (infantil)

Estava a velha no seu lugar, veio a mosca lhe incomodar.
A mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a mosca no seu lugar, veio a aranha lhe fazer mal.
A aranha na mosa, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a aranha no seu lugar, veio o rato lhe fazer mal.
O rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o rato no seu lugar, veio o gato lhe fazer mal.
O gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o gato no seu lugar, veio o cachorro lhe fazer mal.
O cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o cachorro no seu lugar, veio o pau lhe fazer mal.
O pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o pau no seu lugar, veio o fogo lhe fazer mal.
O fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato,
o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o fogo no seu lugar, veio a água lhe fazer mal.
A água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro,
o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha,
a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a água no seu lugar, veio o boi lhe fazer mal.
O boi na água, a água no fogo, o fogo no pau,
o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o boi no seu lugar, veio o homem lhe fazer mal.
O homem no boi, o boi na água, a água no fogo,
o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato,
o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o homem no seu lugar, veio a mulher lhe incomodar.
A mulher no homem, o homem no boi, o boi na água,
a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro,
o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha,
a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a mulher no seu lugar, veio a morte lhe levar.
A morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi,
o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau,
o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.

Cantigas de Roda


As cantigas de roda são primordiais para se conhecer os  costumes, o cotidiano das pessoas, festas, pratos típicos, brincadeiras, crenças locais e paisagem. Normalmente de origem antiga vão sendo passadas oralmente pelas gerações.

Introdução

Pode parecer curioso para alguns falar-se em cantigas ou brincadeiras-de-roda nos dias de hoje. Em tempos, em que estas manifestações da cultura popular espontânea estão com o seu espaço tão diminuído.

Nas ruas, nas praças, nos quintais está mais raro de se ver ou ouvir-se das bocas infantis aquelas canções que, na simplicidade das suas melodias ritmos e palavras, guardam séculos de sabedoria e a riqueza condensada do imaginário popular.

O ba-be-bi-bo-bu

O ba-be-bi-bo-bu (cantiga infantil)

É uma roda de meninas e uma delas no meio. Cantam as da roda:

O ba-be-bi-bo-bu }
Vamos todos aprender } bis

Soletrando o b-a-bá, }
Na cartilha do a-b-c } bis

A menina que está no centro da roda escolhe, mentalmente, a primeira letra do nome de uma das amiguinhas, como por exemplo o B, e canta:

O b é uma letra }
Que se escreve no a-b-c } bis

Fulana você não sabe }
Quanto eu gosto de você } bis

A menina do centro abraça a escolhida, que passa para o meio da roda. Então, recomeçam todas a cantar o primeiro verso, etc (Maria Isabel Noronha. Natal, RN, 12 de abril de 1947).

Fonte: Série de cantigas infantis brasileiras registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Roda pião

Roda pião (cantiga infantil)  - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948

Lá
O pião entrou na roda, ó pião ! (bis)
Mi             Lá
Roda pião, bambeia pião ! (bis)  (refrão)
Lá
Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)
Lá
Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)
Lá
Faça uma cortesia, ó pião ! (bis) Lá Atira a tua fieira, ó pião ! (bis) Lá Entrega o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)

Outra versão:

É uma roda de crianças e uma do lado de fora. Cantam as da roda:

O pinhão entrou na roda }
Ô pinhão
} bis

Roda, pinhão }
Bambeia, pinhão } bis

Aqui, a criança, que está fora, passa para dentro da roda e começa a dançar, dando voltas, se requebrando, imitando o pinhão. A roda continua cantando:

Amostra tua figura }
Ô pinhão } bis

Roda, pinhão }
Bambeia, pinhão } bis

Arrasta a saia no chão }
Ô pinhão } bis

Roda, pinhão }
Bambeia, pinhão } bis

Quando cantam — Arrasta a saia no chão, etc... — a menina do centro se abaixa e procura arrastar mesmo a barra do vestido no chão. Cantam as da roda:

Entrega o chapéu à outra }
Ô pinhão } bis

Roda, pinhão }
Bambeia, pinhão } bis

Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 18 de abril de 1947

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

O tiriri

O tiriri (cantiga infantil)

É uma fileira de meninas de mãos dadas e uma outra defronte, a certa distância, que é o Tiriri. Cantam as da fileira:

Vem cá, Tiriri, }
Vem cá, Tiriri, }
As moças te chamam }
Tu não queres vir } bis

O Tiriri vai respondendo, tantas vezes queira, até se aproximar das meninas:

Eu não vou lá não,
Eu não vou lá não.
Qu'eu peço uma esmola
Vocês não me dão.

Fecha-se a roda,com o Tiriri no centro, e as meninas cantam:

Tiriri ri-ri,
De uma banda só,
Que ele Canta e dança,
Ninguém tenha dó


Ninguém tenha pena
De dona Fulana,
Que ela canta e dança
De uma banda só

Aqui, cada uma procura se abraçar com outra, ficando sempre uma delas sem par, que será o Tiriri seguinte (Emília Melo. Natal, RN, 10 de abril de 1947).

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Olhe a rolinha

Olhe a rolinha (cantiga infantil)

É uma roda de crianças e uma menina no meio. As da roda cantam:

Olhe a rolinha / Doce, doce
Ela voou / Doce, doce
Caiu no laço / Doce, doce
Embaraçou-se / Doce, doce

A criança do centro responde, juntando o seu pé ao da menina escolhida, alternadamente:

Bota aqui, bota aqui, / O teu pezinho,
Bota aqui, bota aqui / Junto do meu
No virar, no virar / Do teu pezinho
Um abraço e um beijinho / Lhe dou eu

Informante: Emília Melo. Natal, RN, 11 de abril de 1947

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Pezinho

Pezinho (cantiga infantil) - Cantiga do Folclore Brasileiro

D                      A7
(Ai bota aqui ai bota ali o teu pezinho
D
O teu pezinho bem juntinho com o meu
A7
Ai bota aqui ai bota ali o teu pezinho
D
O teu pezinho o teu pezinho ao pé do meu)
A7 D E depois não vá dizer que você já me esqueceu A7 D E depois não vá dizer que você já me esqueceu ( ) A7 D E no chegar deste teu corpo, uma abraço quero eu A7 D E no chegar deste teu corpo, uma abraço quero eu ( ) A7 D Agora que estamos juntinhos, da cá um abraço e um beijinho A7 D Agora que estamos juntinhos, da cá um abraço e um beijinho ( ) A7 D E depois não vá dizer que você já me esqueceu A7 D E depois não vá dizer que você já me esqueceu

Pai Francisco

Pai Francisco (cantiga infantil) -CD As 100 Mais da Pré Escola - Patati Patatá - Vol 2

É uma roda, com uma menina do lado de fora. Cantam as da roda:

Pai Francisco entrou na roda,
Tocando seu violão.
Tá-ram-ram-tão-tão
Vem de lá seu delegado;
Pai Francisco foi pra prisão

Aqui o Pai Francisco se aproxima, todo se requebrando. A roda continua cantando:

Como ele vem
Todo requebrado
Parece um velho
Desengonçado

Então o Pai Francisco entra na roda e escolhe outra menina, que será o Pai Francisco na vez seguinte (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Penedo vem

Penedo vem  (cantiga infantil)

São duas rodas de crianças. Uma com duas meninas e outra com diversas. Cantam as desta última:

Penedo vai
Penedo vem
Penedo é terra
De quem quer bem

A outra roda, das duas meninas, canta chamando uma delas:

Vem cá, Fulana
Vem cá, meu bem
Você é das outras
É nossa também

A garota convidada passa para a roda menor. A roda maior repete o primeiro quarteto e assim por diante, até chamar todas, ficando duas apenas, que formarão a roda menor da próxima vez (Ivanosca Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Periquito maracanã

Periquito maracanã (cantiga infantil) -  CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados

Periquito maracanã
Perdeu a sua Iaiá
Faz um ano, faz um dia.
Qu'eu não vejo ela voltar.

Aqui as crianças se aproximam, até ficarem bem juntas cantando:

Ora vai chegando,
Ora vai chegando,
Ora vai chegando,
Até chegar

Aqui se afastam, ampliando a roda:

Ora vai fastando,
Ora vai fastando,
Ora vai fastando,
Até fastar

Em seguida todas pulam na roda, depois de cantar o estribilho:
Periquito maracanã, etc...

Ora vai pulando,
Ora vai pulando,
Ora vai pulando,
Até parar.

Cantam o estribilho novamente e terminam com esta quadra:

Ora vai correndo,
Ora vai correndo,
Ora vai correndo,
Até parar

Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Sereno da meia-noite

Sereno da meia-noite (cantiga infantil) - LP Brincando de Roda Vol. 2 - 1981

É uma uma roda de crianças, com uma no centro. Cantam as da roda:

Sereno da meia-noite }
Sereno da madrugada } bis

Eu caio, eu caio }
Eu caio. sereno, eu caio } bis

Responde a menina do centro:

Das filhas de minha mãe }
Sou eu a mais estimada } bis

Eu não m'importo, }
Que da amiguinha, }
Eu seja a mais desprezada } bis

Informante: Regina Barreiros. Natal, RN, 16 de maio de 1947

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Senhora Dona Sancha

Senhora Dona Sancha (cantiga infantil) - CD Músicas Folclórias Brasileiras Vol. 3

Senhora Dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.

Que anjos são esses
Que andam rodeando
De noite e de dia
Padre-Nosso, Ave-Maria.

Somos filhos de um rei
E netos de um visconde
O seu rei mandou dizer
Para todos se esconder.

Eu era assim

Eu era assim (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados

Quando eu era nenê, nenê, nenezinho,
Eu era assim... Eu era assim...

Quando eu era menina, menina, menina,
Eu era assim... Eu era assim...

Quando eu era mocinha, mocinha, mocinha,
Eu era assim... Eu era assim...

Quando eu era casada, casada, casada
Eu era assim... Eu era assim...

Quando eu era mamãe, mamãe, mamãe
Eu era assim... Eu era assim...

Quando eu era vovó, vovó, vovó,
Eu era assim... Eu era assim...

Quando eu era caduca, caduca, caduca,
Eu era assim... Eu era assim...

Quando eu era caveira, caveira, caveira
Eu era assim... Eu era assim...

Garibaldi

Garibaldi (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados

Garibaldi foi cedinho à missa
galopando num cavalo sem espora
No caminho havia uma pedra bem roliça
tropeçou o cavalo Garibaldi pulou fora.

Garibaldi foi cedinho à missa
galopando num cavalo sem espora
No caminho havia uma pedra bem roliça
tropeçou o cavalo Garibaldi pulou fora.

Garibaldi foi cedinho à missa
galopando num cavalo sem espora
No caminho havia uma pedra bem roliça
 o cavalo tropeçou  Garibaldi lá ficou.

O cacau

O Cacau (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados

Subi no tronco
Comi cacau
Joguei os caroços
Pro seu Nicolau

Ai, ai, ai, iôiô
Isto é maxambomba
Não é vapor

Corre minha gente
Já vai chuviscar
Cacau na barcaça
Não pode molhar

Formiguinha da roça

Formiguinha da roça (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados

Formiguinha da roça
Endoideceu com a dor de cabeça
Que lhe deu.

Ai pobre!
Ai, pobre formiguinha!
Põe a mão na cabeça
E faz assim... e faz assim...

Boneca de lata

Boneca de lata (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados

Minha boneca de lata
Bateu com a cabeça no chão
Levou mais de uma hora
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa

Minha boneca de lata
Bateu com o nariz lá no chão
Levou mais de duas horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!

Minha boneca de lata
Bateu com o ombro no chão
Levou mais de três horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!

Minha boneca de lata
Bateu com o cotovelo no chão
Levou mais quatro de horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!

Minha boneca de lata
Bateu com a mão lá no chão
Levou mais de cinco horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!

Minha boneca de lata
Bateu com a barriga no chão
Levou mais de seis horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!

Minha boneca de lata
Bateu com a costas no chão
Levou mais de sete horas
Desamassa aqui / Pra ficar boa!

Minha boneca de lata
Bateu com o joelho no chão
Levou mais de oito horas
Desamassa aqui / Pra ficar boa!

Minha boneca de lata
Bateu com o pé no chão
Levou mais de nove horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!

Minha boneca de lata
Bateu com o bumbum no chão
Levou mais de dez horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Desamassa aqui
Pra ficar boa!

Você gosta de mim

Você gosta de mim (cantiga infantil)

É uma roda de crianças e uma no meio. Cantam as da roda:

Você gosta de mim, ó fulana
Eu também de você, ó fulana
Vou pedir a teu pai, ó fulana
Pra casar com voce, ó fulana

Se ele disser que sim, ó fulana
Tratarei dos papéis, ó fulana
Se ele disser que não, ó fulana
Morrerei de paixão, ó fulana

Palma, palma, palma, ó fulana
Pé, pé, pé, ó fulana
Roda, roda, roda, ó fulana
Abraçarás quem quiser, ó fulana

Ao cantar a última quadra, batem palmas, com os pés e a garota do centro fica rodopiando. Quem for abraçada por esta última, passa então para o meio da roda na vez seguinte (Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

As caveiras


As caveiras (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados
C                     G7 
Quando relógio bate a uma, 
Cm
todas as caveiras saem da tumba;
G7
Tumbalacatumba tumbalacata
Cm
Tumbalacatumba tumbalacata
G7 Quando o relógio bate as duas, Cm todas as caveiras saem nas ruas; G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata G7 Quando o relógio bate as três, Cm todas as caveiras jogam xadrez G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata G7 Quando o relógio bate as quatro, Cm todas as caveiras pintam quadros G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata G7 Quando o relógio bate as cinco, Cm todas as caveiras apertam os cintos; G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata G7 Quando relógio bate as seis, Cm todas as caveiras falam chinês G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata G7 Quando o relógio bate as sete, Cm todas as caveiras mascam chiclete G7 Tumbalacatumba tumbalacatá Cm Tumbalacatumba tumbalacatá G7 Quando o relógio bate as oito, Cm todas as caveiras comem biscoito; G7 Tumbalacatumba tumbalacatá Cm Tumbalacatumba tumbalacatá G7 Quando o relógio bate as nove, Cm todas as caveiras cantam rock G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata G7 Quando o relógio bate as dez, Cm todas as caveiras fritam pastéis; G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata G7 Quando o relógio bate as onze, Cm todas as caveiras andam de bonde G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata G7 Quando o relógio bate as doze, Cm todas as caveiras fazem pose G7 Tumbalacatumba tumbalacata, Cm Tumbalacatumba tumbalacata... G7 Quando o relógio bate a uma, Cm todas as caveiras voltam pra tumba. G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata

Senhora dona Arcanjila

Senhora dona Arcanjila - (cantiga infantil)

Todas ficam de cócoras. A menina do centro põe a mão nos olhos. As da roda miam. A do meio tem um pauzinho na mão e com ele vai batendo nas outras, até conhecê-las. Cantam as da roda:

Senhora dona Arcanjila
Coberta de ouro e prata
Descubra o seu rosto
Quero ver a sua cara


Canta a do centro:

Que anjos são estes
Que estão me arrodiando
De noite e de dia
Padre Nosso, Ave Maria!

Cantam as da roda:

São filhos do rei
E netos do conde
Que eles já se escondem
Embaixo da pedra
Do anjo São Miguel


Informante: Dona Bibi. Natal, RN, 27 de abril de 1947

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Senhora dona viúva

Senhora dona viúva - (cantiga infantil)

É uma ronda de crianças, com uma no centro, que é a viúva. Cantam as meninas:

Senhora dona viúva
Com quem você quer casar
Quer casar
Se é com o filho do rei
Ou com o senhor general,
General!

A viúva responde:

Não quero nenhum desses homens,
Que não nasceu para mim
Para mim
Eu sou uma pobre viúva
Ai triste, coitada de mim,
Ai de mim!

A viúva acrescenta, escolhendo uma menina:

Vem cá, meu bem }
Vem cá, meu amor }
Amores ausentes }
Foi quem me matou }
bis

A menina escolhida passa a ser a viúva e a roda continua com a primeira quadra.

Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 12 de abril de 1947

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Seu tenente

Seu tenente (cantiga infantil)

As meninas ficam sentadas na beira da calçada. Passa uma pela frente delas, que é o tenente, pra lá e pra cá. Então, cantam as que estão sentadas:

Seu tenente }
Seu tenente }
Fita verde no chapéu }
As mocinha estâo dizendo }
Seu Tenente vem do céu }
bis

Canta a menina que representa o tenente:

Menina que está sentada
Se levante, dê-me a mão
Acompanhe o passo á porta
E vem atrás o capitão

O tenente e a menina que se levantou:

Ora viva, ora viva
Ora viva o capitão
Quem for bom me acompanhe
Quem for ruim não venha não

E assim vão fazendo com todas as outras, até o fim (Noemi Noronha. Natal, RN, 26 de abril de 1947).

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Siu, siu, siu...

Siu, siu, siu... (cantiga infantil)

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

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Partitura [PDF:18KB] Cifrado para o Realejo


É também uma ronda de meninas, que cantam:

Siu, siu, siu,
Venha cá, meu bem
Siu, siu, siu,
Ele vai, já vem

De tarde estava cosendo
A linha foi deu um nó
Si quiseres falar comigo,
Venha amanhã que eu estou só.

Siu, siu, siu, etc.

Cravo branco na janela
É sinal de casamento;
Menina guarda teu cravo
Que contigo eu caso sempre.

Siu, siu, siu, etc.

Alecrim da beira d'água
Deu o vento está pendendo
Amigos e camaradas
Por detrás estão nos vendendo.

Siu, siu, siu, etc.

Informante: Dona Bibi. Natal, RN, 3 de maio de 1947

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Vestidinho branco

Vestidinho branco (cantiga infantil)

É uma roda de crianças com uma no meio. Cantam as da roda:

Vestidinho branco }
Prá todas sentam bem } bis

Só assenta pra dona Fulana, ó maninha }
É mais do que ninguém } bis

É mais do que ninguém }
É por dentro e é por fora } bis

É com a letra N, ô maninha }
Com quem ela namora } bis

É com quem ela namora }
E já a namorou } bis

Canta, então, a garota que está no centro da roda, para a escolhida:

Ao sair da roda, ô maninha }
A mão lhe apertou } bis

Aqui, as duas apertam as mãos e ficam assim até o final, quando se abraçam.
Continuam as duas cantando:

A mão lhe apertou }
E foi bem apertadinha } bis

Para o ano, se Deus quiser, ó maninha }
Nós vamos comer galinha } bis
Ao dizerem os últimos dois versos, todas as crianças da roda cantam também, juntamente com as duas (Noemi Noronha. Natal, RN, 15 de abril de 1947).

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Venho de Recife

Venho de Recife (cantiga infantil)

É uma roda com uma criança no centro, que apenas pula e dança. enquanto as outras cantam:

Venho de Recife }
Para Maceió } bis

Encontrei dona Fulana }
De uma banda } bis

De dona Fulana }
Ninguém tenha dó } bis

Ela canta e pula }
De uma banda só } bis

Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 18 de abril de 1947.

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Tengo, tengo, tengo

Tengo, tengo, tengo  (cantiga infantil)

É uma roda de crianças. Cada menina que se bota no lixo vai para dentro da roda, até a última. Aí, ficam abraçadas. Para começar, todas cantam:

Tengo, tengo, tengo.
Ó maninha,
É de carrapixo,
Vou botar Fulana.
Na lata do lixo.


Aqui, a menina escolhida vai para o centro da roda. Repete-se o verso sucessivamente, até entrar a última menina para a lata do lixo. Depois, todas cantam:

Tengo, tengo, tengo.
Ó maninha,
É de carrapixo,
Vou tirar Fulana.
Da lata do lixo.


Depois que sai a última criança, todas cantam, pulando:

Tengo, tengo, tengo
Ó maninha
É de carrapixo,
Já saímos todas
Da lata do lixo.


Informante: Ivanosca Noronha. Nata, RN, 11 de abril de 1947

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Seu lobo

Seu Lobo  (cantiga infantil)

É uma fila de meninas, de mãos dadas, e seu lobo defronte, a uma certa distância. As meninas cantam, andando pra frente e pra trás:

Vamos passear no bosque }
Enquanto seu lobo vem } bis

Perguntam:
— Está pronto, seu lobo?

O lobo responde:
— Estou tomando banho.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou me enxugando.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou vestindo a cueca.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou vestindo a calça.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou vestindo a camisa.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou calçando as meias.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou calçando os sapatos.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou botando a gravata.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou botando o paletó.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou penteando o cabelo.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Estou botando o chapéu.

As meninas:
— Vamos passear no bosque...

O lobo:
— Vou buscar a bengala.

Aqui saem todas na carreira e o lobo atrás, até pegar uma, que será o lobo na vez seguinte.

Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 12 de abril de 1947.

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

Furaram meu balão

Carequinha
Furaram meu balão (marcha, 1961) - Irani de Oliveira e Altamiro Carrilho

Título da música: Furaram meu balão / Gênero musical: Marcha / Intérprete: Carequinha / Compositores: Carrilho, Altamiro - Oliveira, Irani de / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6249 / Data de Gravação 1960-1961 / Data de Lançamento 00/1961 / Lado A / Disco 78 rpm.


Furaram meu balão
Que eu fiz pra São João
(É São João, é São João!)
Furaram meu balão
Que eu fiz pra São João
(É São João, é São João!)

Eu não gostei
Eu não gostei não
Foi muita falta de consideração
Mas vejam só
Que sorte a minha
Não acertaram
O balão do Carequinha!

Quadrilha enquadrilhada

Carequinha
Quadrilha enquadrilhada (quadrilha, 1961) - Irani de Oliveira e Altamiro Carrilho

Título da música: Quadrilha enquadrilhada / Gênero musical: Quadrilha / Intérprete: Carequinha / Compositores: Carrilho, Altamiro - Oliveira, Irani de / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6249 / Data de Gravação 1960-1961 / Data de Lançamento 00/1961 / Lado B / Disco 78 rpm.


Foi mamãe

Carequinha
Foi mamãe (marcha, 1962) - Almeida Rego e Irani de Oliveira

Título da música: Foi mamãe / Gênero musical: Marcha / Intérprete: Carequinha / Compositores: Rego, Almeida - Oliveira, Irani de / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6387 / Data de Gravação 1961-1962 / Data de Lançamento 00/1962 / Lado A / Disco 78 rpm.



Quem me ensinou a andar?
Foi mamãe
Quem me ensinou a falar?
Foi mamãe
Quem o meu sono embalou?
Foi mamãe
Quem minha dor consolou?
Foi mamãe
Quem a meu lado viveu?
Foi mamãe
Quem sua vida se deu?
Foi mamãe
Santa que eu quero por num altar!
Mamãe, mamãe, mamãe! (bis)

O velhinho de barba branca

Carequinha
O velhinho de barba branca (fox, 1962) - Irani de Oliveira

Título da música: O velhinho de barba branca / Gênero musical: Fox / Intérprete: Carequinha / Compositores: Oliveira, Irani de / Acompanhamento Carrilho, Altamiro - Bandinha - Coro Infantil / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6317 / Lado A / Disco 78 rpm.



O velhinho de barba branca
Que vem chegando
-É Papai Noel!
Ele vem
Com seus brinquedos
Com seu trolinho
-De lá do céu!
Lá na rua onde eu moro
A garotada vai delirar
A criançada está toda contente
-Porque Papai já vai chegar!

Tororó

Tororó  (cantiga infantil) - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948

Tom: C

G7         C        A7          Dm
Eu fui no Tororó beber água e não achei,
G7           G7/5+     C
Achei bela morena, que no Tororó deixei
A7          Dm
Aproveite, minha gente, que uma noite não é nada
G7         G7/5+      C
Se não dormir agora, dormirá de madrugada

Em Ebm  Dm*        G7*    C
Oh, Dona Ma...ria, oh, Maria....zinha Am Dm G7 C Entrará na roda e ficará sozinha Em Ebm Dm* G7 C - Sozinha eu não fico, nem hei de ficar Am Dm G7 C Porque tenho Chico para ser meu par

Outra versão mais detalhada dessa cantiga de roda:

É uma ronda de crianças e uma das meninas do lado de fora. Cantam as da roda:

O palhaço Carequinha

Carequinha

Carequinha (George Savalla Gomes), palhaço, compositor e cantor, nasceu em Rio Bonito-RJ (18/7/1915) e faleceu no Rio de Janeiro-RJ (5/4/2006). Em 1920 começou a trabalhar no Circo Peruano, de seu avô, chamado Savalla, em Carangola, e em 1938 estreou como cantor no programa Picolino, de Barbosa Júnior, na Rádio Mayrink Veiga, do Rio de Janeiro.

Passarinho da lagoa

Passarinho da lagoa (cantiga infantil)
Interpretação de: Dircinha Batista  (cateretê/toada, 1949)

É uma roda de meninas, cantando:

Passarinho da lagoa
Se tu queres avoar
Avoa, avoa
Avoa já

O biquinho pelo chão
As asinhas pelo ar
Avoa, avoa
Avoa já

Quando dizem — O biquinho pelo chão — todas se curvam, imitando o passarinho. Quando cantam — As asinhas pelo ar — todas levantam os braços e balançam, imitando o bater das asas dos pássaros (Dulce Caldas. Natal, RN, 15 de abril de 1947).

Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).

História do gago

Carequinha
História do gago (fox, 1960) - Irani de Oliveira e Altamiro Carrilho

Título da música: História de gago / Gênero musical: Fox / Intérprete: Carequinha /Compositores: Carrilho, Altamiro - Oliveira, Irani de / Acompanhamento Carrilho, Altamiro ; Bandinha / Coro Infantil - Lar da Glória / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6106 / Data de Lançamento 1960-1960 / Lado B / Disco 78 rpm.


Eu conheci um gago
Que gostava muito
De contar lorota-ta, lorota-ta
Ele fazia um estrago
quando gaguejava
Contando anedota. (bis)

Falando:
Era uma vez uma-ma ga-galinha
Que go-gostava mu-muito de botar o-o...

Chicotinho queimado

Carequinha
Chicotinho queimado (infantil, 1962) - Carequinha e Almeidinha

Título da música: Chicotinho queimado / Gênero musical: Não identificado / Intérprete: Carequinha / Compositores: Almeidinha e Carequinha / Acompanhamento: Carrilho, Altamiro - Bandinha - Coro Infantil - Oliveira, Irani de / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6424 / Lado B / Disco 78 rpm.


Vamos brincar de chicotinho queimado
Eu me escondo e vocês vão me procurar
Vamos brincar de chicotinho queimado
Eu me escondo e vocês vão me procurar

Eu darei um doce para quem me encontrar
Eu darei um doce para quem me encontrar

A árvore da montanha

A árvore da montanha (infantil) - Trio Yrakitan - 1958

Acordes: C F C F C G7 C

Refrão: A árvore da montanha / Olê aí a ô (4x)

Nesta árvore tem um galho
Ó que galho! / Belo galho!
Ai ai ai que amor de galho
O galho da árvore
Neste galho tem um ninho
Ó que ninho! / Belo ninho!
Ai ai ai que amor de ninho
O ninho do galho / O galho da árvore

Neste ninho tem um ovo
Ó que ovo! / Belo ovo!
Ai Ai Ai que amor de ovo
O ovo do ninho / O ninho do galho
O galho da árvore

Neste ovo tem um pássaro
Ó que pássaro! / Belo pássaro!
Ai ai ai que amor de pássaro
O pássaro do ovo / O ovo do ninho
O ninho do galho / O galho da árvore

Nesse pássaro tem uma pena
Ó que pena! / Bela pena!
Ai ai ai que amor de pena
A pena do pássaro / O pássaro do ovo
O ovo do ninho / O ninho do galho
O galho da árvore

Nessa pena tem uma flecha
Ó que flecha! / Bela flecha!
Ai ai ai que amor de flecha
A flecha da pena / A pena do pássaro
O pássaro do ovo / O ovo do ninho
O ninho do galho / O galho da árvore

Nessa flecha tem uma fruta
Ó Que fruta! / Bela fruta!
Ai ai ai que amor de fruta
A fruta da flecha / A fecha da pena
A pena do pássaro / O pássaro do ovo
O ovo do ninho / O ninho do galho
O galho da árvore

Nessa fruta tem uma árvore
Ó Que árvore! / Bela árvore!
Ai ai ai que amor de árvore
A árvore da fruta / A fruta da flecha
A flecha da pena / A pena do pássaro
O pássaro do ovo / O ovo do ninho
O ninho do galho / O galho da árvore