Tom: C C Atirei o pau no gato-to Dm G7 Mas o gato-to C C7 Não morreu-reu-reu F F#º Dona Chica-ca C Admirou-se-se G7 Do berro C Do berro que o gato deu: Miau!
terça-feira, 22 de março de 2011
Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato (cantiga infantil) - CD Minha Festinha
Araruna
Araruna (cantiga infantil) - CD Brinquedo (Edinho Paraguassu)
As crianças cantam, em roda:
Eu tenho meu pássaro preto, araruna }
Que me veio do Pará, araruna } bis
Chó! Chó! Chó! Araruna }
Não deixa ninguém te pegar, araruna } bis
No tempo de minha mãe menina, cantava-se a ronda improvisando versos assim:
Eu tenho minha negra preta, araruna
Que me veio do Pará, araruna, etc.
(Informante: Emília Melo. Natal, RN, 16 de abril de 1947)
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
As crianças cantam, em roda:
Eu tenho meu pássaro preto, araruna }
Que me veio do Pará, araruna } bis
Chó! Chó! Chó! Araruna }
Não deixa ninguém te pegar, araruna } bis
No tempo de minha mãe menina, cantava-se a ronda improvisando versos assim:
Eu tenho minha negra preta, araruna
Que me veio do Pará, araruna, etc.
(Informante: Emília Melo. Natal, RN, 16 de abril de 1947)
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Bom dia, meus sinhorinhos
Bom dia, meus sinhorinhos (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil
É uma fileira de meninas, com uma defronte. Canta esta sozinha:
Bom dia meus sinhorinhos }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
As meninas respondem:
O que é que vós quereis }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
A menina:
Quero uma das vossas filhas }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Todas:
Escolhei a qual quereis }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
A menina:
Quero a menina Fulana }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
A escolhida passa para a ponta da fila e as outras cantam:
Que ofício dás a ela }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
A menina sozinha:
Dou o ofício de ser pianista }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Se as meninas se agradam do ofício. cantam:
Este oficio já me agrada }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Se não se agradam, cantam assim:
Este ofício não me agrada }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Para terminar, fazem a roda e todas cantam, pulando:
Fazemos a festa juntas }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
É uma fileira de meninas, com uma defronte. Canta esta sozinha:
Bom dia meus sinhorinhos }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
As meninas respondem:
O que é que vós quereis }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
A menina:
Quero uma das vossas filhas }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Todas:
Escolhei a qual quereis }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
A menina:
Quero a menina Fulana }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
A escolhida passa para a ponta da fila e as outras cantam:
Que ofício dás a ela }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
A menina sozinha:
Dou o ofício de ser pianista }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Se as meninas se agradam do ofício. cantam:
Este oficio já me agrada }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Se não se agradam, cantam assim:
Este ofício não me agrada }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Para terminar, fazem a roda e todas cantam, pulando:
Fazemos a festa juntas }
Mande ô tire ô tire ô lá } bis
Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 15 de abril de 1947.
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Bom barquinho
Bom barquinho (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil 2002
É uma fila de meninas, uma atrás da outra, com as mãos nos ombros da seguinte. A certa distância, ficam duas outras, formando um arco com os braços. Estas duas crianças representam o céu e o inferno, mas estes nomes são substituídos por duas frutas convencionadas, como por exemplo, maçã e pera.
As crianças da fila cantam:
Bom barquinho
Bom barquinho
Deixarás passar
Carregados de filhinhos
Para ajudar a criar
Cantam este versinho até chegar perto das duas meninas que formam o arco. Aí, param. A criança da frente vem de mãos dadas com uma maior ou mais velha, que representa a mãe. Esta última canta:
Eu peço, meu bom barquinho
Licença para passar
Qu'eu tenho muitos filhinhos
Não posso mais demorar
As duas meninas que formam o arco, respondem, cantando:
Passarás, passarás
Que algum deles há de ficar
Se não for o da frente
Há de ser o de detrás
Aqui passam todas sob o arco, ficando presa sempre a última. Perguntam a ela se quer maçã ou pera e, conforme a resposta, irá para trás da menina que representa a fruta mencionada, que será inferno ou céu. E assim por diante, até ficar no arco a última criança, que é a mãe.
Então, as que estão no inferno (só depois de passar a última pelo arco é que se diz qual a fruta que representa inferno ou céu), começam a fazer caretas para as que estão no céu. A menina do céu que achar graça nas caretas, passa imediatamente para o inferno. Finalmente, as que estão no inferno formam alas e as do céu marcam carreira e passam pelo meio delas em toda velocidade. Nesta ocasião, as do inferno metem a mão nas que estão passando. Terminado o batismo de tapas, entre gritos e até choros, volta-se ao começo (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 15 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Anda à roda
Anda à roda (cantiga infantil) - CD 100 Cantigas e Parlendas do Folclore Brasileiro - Alegria, Alegria
É uma roda de crianças e uma no meio. A menina do centro canta:
Anda à roda }
Porque quero }
Porque quero }
Me casar } bis
A roda responde:
Escolhei nesta roda
A quem mais vos agradar,
A quem mais vos agradar.
A criança do meio:
Não me serve, não me agrada,
Só a ti, a ti hei de querer,
Só a ti hei de querer.
É uma roda de crianças e uma no meio. A menina do centro canta:
Anda à roda }
Porque quero }
Porque quero }
Me casar } bis
A roda responde:
Escolhei nesta roda
A quem mais vos agradar,
A quem mais vos agradar.
A criança do meio:
Não me serve, não me agrada,
Só a ti, a ti hei de querer,
Só a ti hei de querer.
A escolhida passa a ser a do centro na vez seguinte. E assim por diante (Informante: Emília Melo. Natal, RN, 16 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
A moda da garranchinha
A moda da garranchinha (cantiga infantil) - Folclore
Feita a roda de crianças, de mãos dadas, uma se coloca no centro. Todas cantam:
A moda da garranchinha
É moda particular;
Quem põe o joelho em terra,
Não pode se levantar.
É moda particular;
Quem põe o joelho em terra,
Não pode se levantar.
Quando dizem - quem põe o joelho em terra - todas se ajoelham e se levantam ao mesmo tempo. A roda continua cantando:
Fulana levanta a saia,
Fulana levanta o braço;
Fulana tem dó de mim,
Fulana dai-me um abraço
Fulana levanta o braço;
Fulana tem dó de mim,
Fulana dai-me um abraço
Ao dizerem - fulana levanta a saia - a menina do centro suspende as pontas do vestido. Depois, acompanhando a letra, levanta os braços e por fim dá um abraço na criança que deseja e esta passa então a ser a menina do meio na roda, na vez seguinte (Informante: Dulce Caldas. Natal, RN, 14 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
A margarida
A margarida (cantiga infantil) - CD 26 Cantigas de Roda
Ô lê, seus cavalheiros.
Uma menina da saia larga e as outras pegando na barra do vestido dela, formando uma roda. Do lado de fora uma outra garota, volteando e cantando:
Onde está a Margarida,
Ô lê ô lê ô lá;
Onde está a Margarida
Ô lê, seus cavalheiros.
Respondem as da roda:
Ela está em seu castelo.
Ô lê ô lê ô lá
Ela está em seu castelo,
Ô lê, seus cavalheiros.
A menina do lado de fora:
Mas eu queria vê-la.
Ô lê ô lê ô lá;
Mas eu queria vê-la,
Ô lê, seus cavalheiros.
A roda:
Mas o muro é muito alto,
Ô lê ô lê ô 1á
Mas o muro é muito alto,
Ô lê, seus cavalheiros.
A menina de fora, da roda, tira uma outra e canta:
Tirando uma pedra,
Ô lê ô lê ô lá;
Tirando uma pedra.
Ô lê, seus cavalheiros.
A roda:
Uma pedra não faz falta
Ô lê ô lê ô lá
Uma pedra não faz falta.
Ô lê, seus cavalheiros.
A menina de fora tira uma por uma da roda, só deixando mesmo a Margarida. À medida que vão saindo, as que continuam na roda, cantam: Uma pedra não faz falta, duas pedras não faz falta, três pedras, etc. até sair a última. Nesta ocasião, cantam todas:
Apareceu a Margarida
Ô lê o lê ô lá
Apareceu a Margarida
Ô lê, seus cavalheiros.
Se querem brincar de novo, repetem os mesmos versos (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 14 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
A aula de piano
A aula de piano (infantil) - Vinícius de Moraes/Toquinho - LP A Arca de Noé - 1980
Tom: G G D7 Depois do almoço na sala vazia C C#° G A mãe subia pra se recostar D7 E no passado que a sala escondia G A menininha ficava a esperar B7 O professor de piano chegar E7 Am E começava uma nova lição C C#° G/D E7 E a menininha, tão bonitinha Am D7 Dm7 G7 Enchia a casa feito um clarim C C#° G/D E7 Abria o peito, mandava brasa Am D7 G E solfejava assim Ai, ai, ai D7 G Lá, sol, fá, mi, ré D7 Tira a mão daí G Dó, dó, ré, dó, si G7 C Aqui não dá pé C#° G Mi, mi, fá, mi, ré E7 Am E a agora o sol, fá D7 G D7 Pra lição acabar G D7 Diz o refrão quem não chora não mama C C#° G Veio o sucesso e a consagração D7 E finalmente deitaram na fama G Tendo atingido a total perfeição B7 Nunca se viu tanta variedade E7 Am A quatro mãos em concertos de amor C C#° G/D E7 Mas na verdade, tinham saudade Am D7 Dm7 G7 De quando ele era seu professor C C#° G/D E7 E quando ela menina e bela Am D7 G Abria o berrador
A porta
A porta (infantil) - Vinícius de Moraes/Toquinho - LP A Arca de Noé - 1980
Tom: E E6 Am6 E6 Sou feita de madeira E/G# Gm6/5+ F#m7 C#7 Madeira, matéria morta F#m C#7 F#m Não há nada no mundo F#7 C7/5- B7/5+ Mais viva do que uma por...ta E6 Am6 E6 Eu abro devagarinho Bm7 E7 A Pra passar o menininho Am6 G#m C#7 Eu abro bem com cuidado F#7/9 F#m B7 Pra passar o namorado E7/4 E7 Eu abro bem prazenteira A6 D#m7/5- G#7 Pra passar a cozinheira C#m F#7 Eu abro de sopetão C#m F#7/9 F#m B7 Pra passar o capitão E6 Am6 E6 Eu fecho a frente da casa Bm7 E7 A6 Fecho a fren...te do quartel Bbm7/5- Am6 E/G# C#m7 ||: Fecho tudo no mun.....do F#7/9 B7 E7 Só vivo aberta no céu! :||
O peru

Abram alas pro peru!
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro peru!
O peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão
O peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão
Abram alas pro peru!
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro peru!
O peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando, foi dizendo
Que beleza de pavão
Foi dormir e teve um sonho
Logo que o sol se escondeu
Que sua cauda tinha cores
Como a desse amigo seu
As abelhas
As abelhas (infantil) - Vinícius de Moraes/Bacalov - LP A Arca de Noé - 1980
Tom: A A E A abelha mestra A E as abelhinhas E Estão todas prontinhas A Pra ir para a festa. E Num zune que zune A Lá vão pro jardim E Brincar com a cravina A Valsar com o jasmim. E Da rosa pro cravo A Do cravo pra rosa E Da rosa pro favo A E de volta pra rosa. D A ||: Venham ver como dão mel E A As abelhas do céu :|| E A abelha rainha A Está sempre cansada E Engorda a pancinha A E não faz mais nada E Num zune que zune A Lá vão pro jardim E Brincar com a cravina A Valsar com o jasmim. E Da rosa pro cravo A Do cravo pra rosa E Da rosa pro favo A E de volta pra rosa. D A ||: Venham ver como dão mel E A As abelhas do céu :||
A pulga
A pulga (infantil) - Vinícius de Moraes - LP A Arca de Noé - 1980
Tom: D D A D Um, dois, três A D7 Quatro, cinco, seis G D Com mais um pulinho E A7 Estou na perna do freguês D A D Um, dois, três A D7 Quatro, cinco, seis G D Com mais uma mordidinha E A7 Coitadinho do freguês D A D Um, dois, três A D7 Quatro, cinco, seis G D Tô de barriguinha cheia E A7 D Tchau, Good bye, Auf Wedersehen
Eu fui no Tororó
Eu fui no Tororó (cantiga infantil) - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948
Tom: C G7 C A7 Dm Eu fui no Tororó beber água e não achei, G7 G7/5+ C Achei bela morena, que no Tororó deixei A7 Dm Aproveite, minha gente, que uma noite não é nada G7 G7/5+ C Se não dormir agora, dormirá de madrugada Em Ebm Dm* G7* C Oh, Dona Ma...ria, oh, Maria....zinha Am Dm G7 C Entrará na roda e ficará sozinha Em Ebm Dm* G7 C - Sozinha eu não fico, nem hei de ficar Am Dm G7 C Porque tenho Chico para ser meu par
Escravos de Jó
Escravos de Jó (cantiga infantil) - CD Minha Festinha
Tom :A A Bm E A Escravos de Jó Bm E A Jogavam caxangá Tira, bota, E A Deixa o zambelê ficar Bm E A Guerreiros com guerreiros Bm E A Fazem zigue-zigue-zá
É uma roda de crianças, todas sentadas no chão. Cada uma tem uma pedra na mão, que vão passando de mão, no ritmo da cantiga:
Escravos de Jó
Jogaram caxangá
Bota, tira }
Gabelê-ê-já } bis
Guerreiros com guerreiros }
Zigue, zigue, zigue, zá } bis
Jogaram caxangá
Bota, tira }
Gabelê-ê-já } bis
Guerreiros com guerreiros }
Zigue, zigue, zigue, zá } bis
Quando cantam — zigue, zigue, zigue — ficam com a pedra na mão, mexendo o braço pra lá e pra cá. Ao pronunciarem a sílaba zá, entregam a pedra à menina que está junto (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 18 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Ai, eu entrei na roda
Ai, eu entrei na roda (cantiga infantil) - CD Músicas Folclórias Brasileiras
Refrão - Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não sei como se dança
Ai, eu entrei na “rodadança”
Ai, eu não sei dançar
Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um
Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar
Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda
Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira
Essa noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do pé
Refrão - Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não sei como se dança
Ai, eu entrei na “rodadança”
Ai, eu não sei dançar
Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um
Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar
Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda
Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira
Essa noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do pé
A gatinha parda
A gatinha parda (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil 2002
É uma roda de crianças, com uma no centro, de cócoras e olhos fechados, que é a gatinha. Cantam as da roda:
A minha gatinha parda,
Que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?
Depois, todas as meninas ficam de cócoras. A gatinha, ainda de cócoras, procura ticar na garota mais próxima, que deve miar, quando alcançada, para ver se a gatinha a conhece pelo miado. Se adivinhar será a gatinha seguinte (Noemi Noronha - Natal-RN, 11 de abril de 1947).
Eu não vi sua gatinha,
Mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau
Fonte: Rondas Infantis - Jangada Brasil 2002.
A barata diz que tem
A Barata Diz Que Tem (cantiga infantil) - CD Cantigas de Roda: Palavra Cantada - 1998
D A7 D A Barata diz que tem sete saias de filó G D É mentira da barata, ela tem é uma só A7 D Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só ! A7 D A Barata diz que tem um sapato de veludo G D É mentira da barata, o pé dela é cabeludo A7 D Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é cabeludo ! A Barata diz que tem uma cama de marfim É mentira da barata, ela tem é de capim Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim A Barata diz que tem um anel de formatura É mentira da barata, ela tem é casca dura Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura A Barata diz que tem o cabelo cacheado É mentira da barata, ela tem coco raspado Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado
Nesta rua
Nesta Rua (cantiga infantil) - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948
Tom :Am Am E Nesta rua, nesta rua tem um bosque E7 Am Que se chama que se chama solidão A7 Dm Dentro dele dentro dele mora um anjo, Am E Am Que roubou que roubou meu coração. Am E Se eu roubei, se eu roubei teu coração E7 Am Tu roubaste tu roubaste o meu também A7 Dm Se eu roubei se eu roubei teu coração Am E Am É porque é porque te quero bem. Am E Se esta rua, se esta rua fosse minha E7 Am Eu mandava, eu mandava ladrilhar A7 Dm Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante Am E Am Para o meu, para o meu amor passar.
O pato
O Pato (infantil) - LP A Arca de Noé - 1980
Tom: A A Lá vem o pato E A E A Pata aqui, pata acolá Lá vem o pato E A Para ver o que é que há E O pato pateta A Pintou o caneco E Surrou a galinha A Bateu no marreco A7 D Pulou do poleiro A No pé do cavalo Bm Levou um coice E Criou um galo Comeu um pedaço A De jenipapo E Ficou engasgado A Com dor no papo A7 D Caiu no poço A Quebrou a tigela E Tantas fez o moço A Que foi pra panela. D Dm A Bm E A | . . | . . | . . | . . | . . | . . | . . ||
Para ser feliz
Para ser feliz (It's a small world) - (infantil)
Tom: A A Para ser feliz E7 É preciso sentir Este céu azul A Esta imensidão A7 É fazer das tristezas D Estrelas a mais E7 A E do pranto uma canção Bm Há um mundo bem melhor E7 C#m7 Todo feito pra você F#7 Bm É um mundo pequenino E7 A Que a ternura fez.
A rosa amarela
A rosa amarela (cantiga infantil)
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá
(repete)
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá
(repete)
A barraquinha
A barraquinha (cantiga infantil)
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar
Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar
Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha
Balaio
Balaio (cantiga infantil)
Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Se eu fosse um peixinho
Se eu fosse um peixinho (cantiga infantil) - CD Quem Canta Seus Males Espanta - Vol I
Intro:Base + Solo (D A Bm G A) D A Se eu fosse um peixinho Bm G A D E soubesse nadar tirava você do fundo do mar A Mas como eu não sou Bm G A (solo) Eu só posso ensinar você a pescar. (Depois repete a musica com o solo acompanhando a base)
Baile dos passarinhos
Baile dos passarinhos (infantil) CD Balão Mágico
C Passarinho quer dançar O rabicho balançar Porque acaba de nascer G Tchu tchu tchu... G Quer ter canto pra cantar Passarinho quer dançar Alegria de viver C Tchu tchu tchu... C As asinhas sacudir Seu biquinho quer abrir E o rabicho remexer G Tchu tchu tchu... Joelhinho vai dobrar Dois saltinhos só pra ver C Vamos voar É dia de festa G Dança sem parar E depois voar no azul Cruzar de norte a sul C O céu e o mar (2x)
Coelhinho da Páscoa
Coelhinho da Páscoa (cantiga infantil) - LP Turma do Balão Mágico
A Coelhinho da páscoa D A que trazes pra mim D A E A um ovo, dois ovos, três ovos assim D A E A um ovo, dois ovos, três ovos assim A Coelhinho da Páscoa D A Que cor eles tem D A Azul, Amarelo E A Vermelho Também
A casa
A casa (infantil) - Toquinho / Vinícius de Moraes - LP A Arca de Noé 1980
Tom: E Introd.: E B7 E E A E Era uma casa muito engraçada B7 E Não tinha teto, não tinha nada A E Ninguém podia entrar nela não B7 E Porque na casa não tinha chão A E Ninguém podia dormir na rede B7 E Porque na casa não tinha parede A E Ninguém podia fazer pipi B7 E Porque penico não tinha ali A E Mas era feita com muito esmero B7 E Na rua dos bobos, número zero
O leão
O leão - Vinícius de Moraes (infantil) - LP A Arca de Noé 2 - 1981
Leão! Leão! Leão!
Rugindo como um trovão
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montês
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação
Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda
Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação
Leão na caça diurna
Saindo a correr da furna
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação
O salto do tigre é rápido
Como o raio, mas não há
Tigre no mundo que escape
Do salto que o leão dá
Não conheço quem defronte
O feroz rinoceronte
Pois bem, se ele vê o leão
Foge como um furacão
Leão! Leão! Leão!
Es o rei da criação
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não
Leão se esgueirando à espera
Da passagem de outra fera
Vem um tigre, como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranqüilo
O leão fica olhando aquilo
Quando se cansam, o leão
Mata um com cada mão
Leão! Leão! Leão!
Rugindo como um trovão
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montês
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação
Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda
Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação
Leão na caça diurna
Saindo a correr da furna
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação
O salto do tigre é rápido
Como o raio, mas não há
Tigre no mundo que escape
Do salto que o leão dá
Não conheço quem defronte
O feroz rinoceronte
Pois bem, se ele vê o leão
Foge como um furacão
Leão! Leão! Leão!
Es o rei da criação
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não
Leão se esgueirando à espera
Da passagem de outra fera
Vem um tigre, como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranqüilo
O leão fica olhando aquilo
Quando se cansam, o leão
Mata um com cada mão
O pingüim
O Pingüim (infantil) - Paulo Soledade/Toquinho/Vinícius de Moraes - LP A Arca de Noé 2 - 1981
Bom dia, pingüim
Onde vais assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca
Quando você caminha
Parece o Chacrinha
Lelé da caixola
E um velho senhor
Que foi meu professor
No meu tempo de escola
Pingüim, meu amigo
Não se zangue comigo
Nem perca a estribeira
Não pergunte por quê
Mas todos põem você
Em cima da geladeira
Bom dia, pingüim
Onde vais assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca
Quando você caminha
Parece o Chacrinha
Lelé da caixola
E um velho senhor
Que foi meu professor
No meu tempo de escola
Pingüim, meu amigo
Não se zangue comigo
Nem perca a estribeira
Não pergunte por quê
Mas todos põem você
Em cima da geladeira
O girassol
O Girassol (infantil) - Toquinho/Vinícius de Moraes - LP A Arca de Noé 2 - 1981
Sempre que o sol / Pinta de anil
Todo o céu / O girassol
Fica um gentil / Carrossel
Fica um gentil / Carrossel
Roda, roda, roda / Carrossel
Roda, roda, roda / Rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor
Sempre que o sol / Pinta de anil
Todo o céu / O girassol
Fica um gentil / Carrossel
Fica um gentil / Carrossel
Roda, roda, roda / Carrossel
Gira, gira, gira, / Girasssol
Redondinho como o céu
Marelinho como o sol
Sempre que o sol / Pinta de anil
Todo o céu / O girassol
Fica um gentil / Carrossel
Fica um gentil / Carrossel
Roda, roda, roda / Carrossel
Roda, roda, roda / Rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor
Sempre que o sol / Pinta de anil
Todo o céu / O girassol
Fica um gentil / Carrossel
Fica um gentil / Carrossel
Roda, roda, roda / Carrossel
Gira, gira, gira, / Girasssol
Redondinho como o céu
Marelinho como o sol
O pintinho
O Pintinho (infantil) - Pipo Caruso/Vinicius de Moraes/Sérgio Bardotti/Gilda Mattoso/Toquinho - LP A Arca de Noé 2 - 1981
Pintinho novo / Pintinho tonto
Não estás no ponto / Volta pro ovo
Eu não me calo / Falo de n ovo
Não banque o galo / Volta pro ovo
A tia raposa / Não marca touca
Tá só te olhando / Com água na boca
E se ligeiro / Você escapar
Tem um granjeiro / Que vai te adotar
O meu ovo tá estreitinho / Já me sinto um galetinho
Já posso sair sozinho / Eu já sou dono de mim
Vou ciscar pela cidade / Grão-de-bico em quantidade
Muito milho e liberdade / Por fim
Pintinho raro / Pintinho novo
Tá tudo caro / Volta pro ovo
E o tempo inteiro / Terás, pintinho,
Um cozinheiro / No seu caminho
Por isso digo / E falo de novo
Pintinho amigo / Então volta pro ovo
Se de repente / Você escapar
Num forno quente / Você vai parar
Gosto muito dessa vida / Ensopada ou cozida
Até assada é divertida / Com salada e aipim
Tudo é lindo e a vida é bela / Mesmo sendo à cabidela
Pois será numa panela / Meu fim
Por isso eu digo / E falo de novo
Pintinho amigo / Então volta pro ovo
E se ligeiro / Você escapar
Tem um granjeiro / Que vai te adotar
Pintinho novo / Pintinho tonto
Não estás no ponto / Volta pro ovo
Eu não me calo / Falo de n ovo
Não banque o galo / Volta pro ovo
A tia raposa / Não marca touca
Tá só te olhando / Com água na boca
E se ligeiro / Você escapar
Tem um granjeiro / Que vai te adotar
O meu ovo tá estreitinho / Já me sinto um galetinho
Já posso sair sozinho / Eu já sou dono de mim
Vou ciscar pela cidade / Grão-de-bico em quantidade
Muito milho e liberdade / Por fim
Pintinho raro / Pintinho novo
Tá tudo caro / Volta pro ovo
E o tempo inteiro / Terás, pintinho,
Um cozinheiro / No seu caminho
Por isso digo / E falo de novo
Pintinho amigo / Então volta pro ovo
Se de repente / Você escapar
Num forno quente / Você vai parar
Gosto muito dessa vida / Ensopada ou cozida
Até assada é divertida / Com salada e aipim
Tudo é lindo e a vida é bela / Mesmo sendo à cabidela
Pois será numa panela / Meu fim
Por isso eu digo / E falo de novo
Pintinho amigo / Então volta pro ovo
E se ligeiro / Você escapar
Tem um granjeiro / Que vai te adotar
Castanha ligeira
Castanha ligeira (cantiga infantil) - CD Brinquedos Cantados - Bia Bedram
É uma roda de meninas, com uma no meio. Cantam todas, enquanto passam de mão em mão, sem que veja a do centro, uma castanha:
Castanha ligeira
Que vem do Pará
No meio da roda
Ninguém te achará
Roda, castanha
E torna a rodar
No meio da roda
Ninguém te achará
Enquanto cantam, a menina do meio vai procurando a castanha nas mãos das amiguinhas, até achá-la. A que for encontrada com a castanha, passa então a ficar sozinha na roda, na vez seguinte (Informante: Concita Câmara. Natal, RN, 25 de maio de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Chora, Mané, não chora
Chora, Mané, não chora - (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil
Uma roda de crianças, com uma menina no centro. Uma das meninas esconde um limão e vai passando às outras enquanto a do meio vai procurá-lo de mão em mão. Cantam as da roda:
Chora, Mané, não chora,
Chora porque não vê
O limão
O limão anda na roda,
Feito um bestaião
O limão.
Ele vai, ele vem
Ele aqui não passou
Chegou no caminho
Conselhos tomou.
Quando a menina do centro encontra o limão, vai para o meio a criança que o escondia. E o brinquedo continua (Informante: Emília Melo. Natal, RN, 7 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Constância
Constância - (cantiga infantil) - LP Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda
É uma roda de crianças, com uma no meio, que é a Constância:
Constância, minha Constância,
Não sei o que de ti será;
São acasos da fortuna,
São voltas que o mundo dá.
No jardim das belas damas
Qual delas escolhereis;
Escolha a que tu quiseres,
A mais bela eu tirarei
Este último verso - A mais bela eu tirarei - é cantado pela criança que está no centro da roda. Escolhida a menina, esta passa a ser a Constância e vai para o meio da roda (Informante: Dona Bibi. Natal, RN, 16 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Uma outra versão:
Constância, bela Constância !
Constância, bela será.
Será o cravo da fortuna
A volta que o mundo dá.
Entrei num jardim de flores,
Não sei qual escolherei;
Escolho a mais formosa,
Aquela que abraçarei.
Bis :
Dollin, dolelê !
Dollin, dolalá !
Tocando a viola
Para se dançar.
De onde vem aquela menina
De onde vem aquela menina - (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil
É uma fileira de crianças e uma defronte. Cantam as da roda:
De onde vem aquela menina
De tão longe assim, assim
Ao redor de nossa terra
Mangicão, dão, dão
Eu ando por aqui assim, assim
À procura de uma agulha
Que aqui perdi
A fileira:
Volta para casa
Vai dizer a teus pais, teus pais
Que uma agulha que se perde
Não se acha mais
A menina:
Eu já fui, já voltei
Já disse a meus pais, meus pais
Que uma agulha que se perde
Não se acha mais
Informante: Marta Bezerra. Natal, RN, 15 de maio de 1947.
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
É uma fileira de crianças e uma defronte. Cantam as da roda:
De onde vem aquela menina
De tão longe assim, assim
Ao redor de nossa terra
Mangicão, dão, dão
Eu ando por aqui assim, assim
À procura de uma agulha
Que aqui perdi
A fileira:
Volta para casa
Vai dizer a teus pais, teus pais
Que uma agulha que se perde
Não se acha mais
A menina:
Eu já fui, já voltei
Já disse a meus pais, meus pais
Que uma agulha que se perde
Não se acha mais
Informante: Marta Bezerra. Natal, RN, 15 de maio de 1947.
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Debaixo do laranjal
Debaixo do laranjal - (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil
É uma ronda de garotas, com uma no centro. As da roda cantam:
Debaixo do laranjal }
Encontrei uma menina }
Apanhando flores alvas }
Flores alvas, pra me dar } bis
Encontrei uma menina }
Apanhando flores alvas }
Flores alvas, pra me dar } bis
Flores alvas é casamento }
Dona Fulana quer se casar }
Dona Fulana deixe disso }
Deixe disso, olhe lá! } bis
Dona Fulana quer se casar }
Dona Fulana deixe disso }
Deixe disso, olhe lá! } bis
Termina a criança do centro abraçando uma da ronda, que passará a ser a do meio, na vez seguinte (Informante: Neusa Basílio. Natal, RN, 22 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Dona Chica
Dona Chica (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil
Uma roda de crianças, todas de mãos dadas, cantando:
Atirei um pau no gato, tó-tó
Mas o gato, tó-tó
Não morreu, reu-reu,
Dona Chica, cá-cá,
Admirou-sê-sê,
Do berru, do berru,
Que o gato deu.
Miau! Miau!
Uma roda de crianças, todas de mãos dadas, cantando:
Atirei um pau no gato, tó-tó
Mas o gato, tó-tó
Não morreu, reu-reu,
Dona Chica, cá-cá,
Admirou-sê-sê,
Do berru, do berru,
Que o gato deu.
Miau! Miau!
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Entrei na roda
Entrei na roda (cantiga infantil) - CD Músicas Folclóricas Brasileiras
Forma-se a roda, todos cantam o refrão:
Ah! eu entrei na roda
Ah! eu entrei na roda-dança
Eu não sei como se dança
Eu não sei dançar
Uma criança vai para o centro da roda e canta:
Namorei um garotinho
Do Colégio Militar
O danado do garoto
Só queria me beijar
A roda responde o refrão. Outra criança vai para o centro da roda e canta outro verso. A roda responde e assim por diante, até que todas tenham cantado ou improvisado seus versos.
Alguns versos:
Batatinha quando nasce
Toma conta do jardim
Eu também tô procurando
Alguém pra cuidar de min
Lá do céu e vêm caindo
Três cartilhas do ABC
A do meio vem dizendo
Que eu me caso é com você
Todo mundo se admira
Da macaca fazer renda
Eu já vi um avestruz
Ser o caixa de uma venda
Sete cravos, sete rosas
Sete galhos de alecrim
Sete cartas de lembrança
Que meu bem mandou pra mim
Atirei água pra cima
Aparei com uma caneca
Menininha bonitinha
Cinturinha de boneca
Sete e sete são catorze
Três vez sete, vinte e um
Tenho sete namorados
Só posso casar com um
Fonte: Jangada Brasil - Realejo.
Esta menina que esta na roda
Esta menina que está na roda (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil
Feito o círculo de crianças, com uma no centro, cantam as da roda:
Esta menina
Que está na roda
Está com vontade }
Com vontade de casar } bis
Então, canta a do meio, apontando para as outras:
Esta não me serve
Esta não me agrada
Esta hei-de amar }
Hei-de amar até morrer } bis
A escolhida passa para o meio e a roda continua... até cansar (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Feito o círculo de crianças, com uma no centro, cantam as da roda:
Esta menina
Que está na roda
Está com vontade }
Com vontade de casar } bis
Então, canta a do meio, apontando para as outras:
Esta não me serve
Esta não me agrada
Esta hei-de amar }
Hei-de amar até morrer } bis
A escolhida passa para o meio e a roda continua... até cansar (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
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