A árvore da montanha, A cobra, A formiga, A velha a fiar, As caveiras, Boneca de lata, Chicotinho queimado, Eu era assim, Foi mamãe, Formiguinha da roça, Fui à Espanha, Furaram meu balão, Garibaldi, História do gago, , João da Rocha foi à pesca, La condessa, Lá na ponte da Aliança, Lagarta pintada, Mestre André, Mestre Domingues, Meu azulão, Meu papagaio, Meu passarinho, O ba-be-bi-bo-bu, O baú, O cacau, , O tiriri, O velhinho de barba branca, Oh! Sindô le-lê, Oh! Que belas laranjas!, Olhe a rolinha, Pai Francisco, Passarinho da lagoa, Penedo vem, Periquito maracanã, Pezinho, Quadrilha enquadrilhada, Roda pião, Senhora dona Arcanjila, Senhora Dona Sancha, Senhora dona viúva, Sereno da meia-noite, Seu lobo, Seu tenente, Siu, siu, siu..., Tengo, tengo, tengo, Tororó, Venho de Recife, Vestidinho branco, Você gosta de mim.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Fui à Espanha
Fui à Espanha (cantiga infantil) - CD O Tesouro das Cantigas Para Crianças
Ré Lá7 Fui à Espanha / Buscar o meu chapéu, Ré Azul e branco / Da cor daquele céu. Lá7 Ora, palma, palma, palma ! / Ora, pé, pé, pé ! Ré Ora, roda, roda, roda ! / Caranguejo peixe é ! Caranguejo não é peixe, / Caranguejo peixe é Caranguejo só é peixe / Lá no fundo da maré. Samba, crioula, / Que veio da Bahia. Pega na criança / E joga na bacia. A bacia é de ouro, / Areada com sabão; Depois de areada, / Enxuga com o roupão. O roupão é de seda, / Camisinha de filó, Touquinha de veludo / Pra quem ficar vovó. Em coro, falando : A benção, vovó ! A benção, vovó !
João da Rocha foi à pesca
João da Rocha foi à pesca (cantiga infantil) - LP Brincando de Roda - Vol .2 - 1981
As meninas ficam aos pares, de mãos dadas, e cada uma vai fazendo voltas, por cima da cabeça com os braços, sem se soltar. E cantam todas:
João da Rocha foi à pesca,
Convidou papai André;
Quando o Rocha de mergulho,
Pai André de jereré.
Fizeram boas pescadas,
Pescaram boas tainhas;Quando vieram com fome
Foram logo à cozinha.
Depois da muqueca feita.
Pai André foi dos primeiros;
Por ser o mais guloso,
Engoliu o peixe inteiro.
Ficaram envergonhados
Na presença dos camaradas.
De ver papai André,
Com uma tainha engasgado
Informante: Dona Bibi. Natal, RN, 27 de abril de 1947.
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Lá na ponte da Aliança
Lá na ponte da aliança (cantiga infantil) - LP Brincando de Roda - Vol .2 - 1981
As crianças, em roda, cantam:
Lá na ponte da Aliança }
Todo mundo passa } bis
Todo mundo passa } bis
E imitando o trabalho das lavadeiras, com a mão na barra da saia:
As lavadeiras fazem assim
As lavadeiras fazem assim
Tra-lá-lá-lá
Tra-lá-lá-lá
As lavadeiras fazem assim
Tra-lá-lá-lá
Tra-lá-lá-lá
Lá na ponte da Aliança...
E coçando a cabeça:
Os pioientos fazem assim
Os pioientos fazem assim
Tra-lá-lá-lá
Tra-lá-lá-lá
Os pioientos fazem assim
Tra-lá-lá-lá
Tra-lá-lá-lá
E imitam os cavaleiros (galopando), os soldados (marchando), as vaidosas (botando pó), e vários outros movimentos profissionais e habituais (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 13 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
O baú
O baú (cantiga infantil) - CD Cantigas de Roda - Vol 1 - 1985
Uma roda e uma menina no centro. A roda canta:
Quase que perco o baú
Perco o baú
Quase que não tomo pé
Não tomo pé
Por causa de um remador
De um remador
Que remou contra a maré
Quando cheguei lá na ponte
Lá na ponte
Perguntei quem me salvou
Quem me salvou
Respondeu o reservante
O reservante
Foi quem me desembarcou
Desembarcou
Uma roda e uma menina no centro. A roda canta:
Quase que perco o baú
Perco o baú
Quase que não tomo pé
Não tomo pé
Por causa de um remador
De um remador
Que remou contra a maré
Quando cheguei lá na ponte
Lá na ponte
Perguntei quem me salvou
Quem me salvou
Respondeu o reservante
O reservante
Foi quem me desembarcou
Desembarcou
Então a menina do centro fica meio ajoelhada, de mãos postas em frente da que será escolhida, e canta:
Feliz mamãe
Tenha compaixão
De ver sua filhinha
Em seu doce coração
A menina escolhida passa para o centro da roda e continua o brinquedo (Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
A velha a fiar
A velha a fiar (infantil)
Estava a velha no seu lugar, veio a mosca lhe incomodar.
A mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a mosca no seu lugar, veio a aranha lhe fazer mal.
A aranha na mosa, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a aranha no seu lugar, veio o rato lhe fazer mal.
O rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o rato no seu lugar, veio o gato lhe fazer mal.
O gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o gato no seu lugar, veio o cachorro lhe fazer mal.
O cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o cachorro no seu lugar, veio o pau lhe fazer mal.
O pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o pau no seu lugar, veio o fogo lhe fazer mal.
O fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato,
o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o fogo no seu lugar, veio a água lhe fazer mal.
A água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro,
o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha,
a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a água no seu lugar, veio o boi lhe fazer mal.
O boi na água, a água no fogo, o fogo no pau,
o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o boi no seu lugar, veio o homem lhe fazer mal.
O homem no boi, o boi na água, a água no fogo,
o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato,
o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o homem no seu lugar, veio a mulher lhe incomodar.
A mulher no homem, o homem no boi, o boi na água,
a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro,
o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha,
a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a mulher no seu lugar, veio a morte lhe levar.
A morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi,
o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau,
o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a velha no seu lugar, veio a mosca lhe incomodar.
A mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a mosca no seu lugar, veio a aranha lhe fazer mal.
A aranha na mosa, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a aranha no seu lugar, veio o rato lhe fazer mal.
O rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o rato no seu lugar, veio o gato lhe fazer mal.
O gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o gato no seu lugar, veio o cachorro lhe fazer mal.
O cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o cachorro no seu lugar, veio o pau lhe fazer mal.
O pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o pau no seu lugar, veio o fogo lhe fazer mal.
O fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato,
o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o fogo no seu lugar, veio a água lhe fazer mal.
A água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro,
o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha,
a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a água no seu lugar, veio o boi lhe fazer mal.
O boi na água, a água no fogo, o fogo no pau,
o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o boi no seu lugar, veio o homem lhe fazer mal.
O homem no boi, o boi na água, a água no fogo,
o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato,
o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o homem no seu lugar, veio a mulher lhe incomodar.
A mulher no homem, o homem no boi, o boi na água,
a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro,
o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha,
a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a mulher no seu lugar, veio a morte lhe levar.
A morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi,
o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau,
o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Cantigas de Roda

As cantigas de roda são primordiais para se conhecer os costumes, o cotidiano das pessoas, festas, pratos típicos, brincadeiras, crenças locais e paisagem. Normalmente de origem antiga vão sendo passadas oralmente pelas gerações.
Introdução
Pode parecer curioso para alguns falar-se em cantigas ou brincadeiras-de-roda nos dias de hoje. Em tempos, em que estas manifestações da cultura popular espontânea estão com o seu espaço tão diminuído.
Nas ruas, nas praças, nos quintais está mais raro de se ver ou ouvir-se das bocas infantis aquelas canções que, na simplicidade das suas melodias ritmos e palavras, guardam séculos de sabedoria e a riqueza condensada do imaginário popular.
O ba-be-bi-bo-bu
O ba-be-bi-bo-bu (cantiga infantil)
É uma roda de meninas e uma delas no meio. Cantam as da roda:
O ba-be-bi-bo-bu }
Vamos todos aprender } bis
Soletrando o b-a-bá, }
Na cartilha do a-b-c } bis
A menina que está no centro da roda escolhe, mentalmente, a primeira letra do nome de uma das amiguinhas, como por exemplo o B, e canta:
O b é uma letra }
Que se escreve no a-b-c } bis
Fulana você não sabe }
Quanto eu gosto de você } bis
A menina do centro abraça a escolhida, que passa para o meio da roda. Então, recomeçam todas a cantar o primeiro verso, etc (Maria Isabel Noronha. Natal, RN, 12 de abril de 1947).
Fonte: Série de cantigas infantis brasileiras registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Roda pião
Roda pião (cantiga infantil) - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948
Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)
Lá
Atira a tua fieira, ó pião ! (bis)
Lá
Entrega o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)
Outra versão:
Lá O pião entrou na roda, ó pião ! (bis) Mi Lá Roda pião, bambeia pião ! (bis) (refrão) Lá Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis) Lá Mostra a tua figura, ó pião ! (bis) Lá
Outra versão:
É uma roda de crianças e uma do lado de fora. Cantam as da roda:
O pinhão entrou na roda }
Ô pinhão } bis
Ô pinhão } bis
Roda, pinhão }
Bambeia, pinhão } bis
Aqui, a criança, que está fora, passa para dentro da roda e começa a dançar, dando voltas, se requebrando, imitando o pinhão. A roda continua cantando:
Amostra tua figura }
Ô pinhão } bis
Roda, pinhão }
Bambeia, pinhão } bis
Arrasta a saia no chão }
Ô pinhão } bis
Roda, pinhão }
Bambeia, pinhão } bis
Quando cantam — Arrasta a saia no chão, etc... — a menina do centro se abaixa e procura arrastar mesmo a barra do vestido no chão. Cantam as da roda:
Entrega o chapéu à outra }
Ô pinhão } bis
Roda, pinhão }
Bambeia, pinhão } bis
Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 18 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
O tiriri
O tiriri (cantiga infantil)
É uma fileira de meninas de mãos dadas e uma outra defronte, a certa distância, que é o Tiriri. Cantam as da fileira:
Vem cá, Tiriri, }
Vem cá, Tiriri, }
As moças te chamam }
Tu não queres vir } bis
O Tiriri vai respondendo, tantas vezes queira, até se aproximar das meninas:
Eu não vou lá não,
Eu não vou lá não.
Qu'eu peço uma esmola
Vocês não me dão.
Fecha-se a roda,com o Tiriri no centro, e as meninas cantam:
Tiriri ri-ri,
De uma banda só,
Que ele Canta e dança,
Ninguém tenha dó
Ninguém tenha pena
De dona Fulana,
Que ela canta e dança
De uma banda só
Aqui, cada uma procura se abraçar com outra, ficando sempre uma delas sem par, que será o Tiriri seguinte (Emília Melo. Natal, RN, 10 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
É uma fileira de meninas de mãos dadas e uma outra defronte, a certa distância, que é o Tiriri. Cantam as da fileira:
Vem cá, Tiriri, }
Vem cá, Tiriri, }
As moças te chamam }
Tu não queres vir } bis
O Tiriri vai respondendo, tantas vezes queira, até se aproximar das meninas:
Eu não vou lá não,
Eu não vou lá não.
Qu'eu peço uma esmola
Vocês não me dão.
Fecha-se a roda,com o Tiriri no centro, e as meninas cantam:
Tiriri ri-ri,
De uma banda só,
Que ele Canta e dança,
Ninguém tenha dó
Ninguém tenha pena
De dona Fulana,
Que ela canta e dança
De uma banda só
Aqui, cada uma procura se abraçar com outra, ficando sempre uma delas sem par, que será o Tiriri seguinte (Emília Melo. Natal, RN, 10 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Olhe a rolinha
Olhe a rolinha (cantiga infantil)
É uma roda de crianças e uma menina no meio. As da roda cantam:
Olhe a rolinha / Doce, doce
Ela voou / Doce, doce
Caiu no laço / Doce, doce
Embaraçou-se / Doce, doce
A criança do centro responde, juntando o seu pé ao da menina escolhida, alternadamente:
Bota aqui, bota aqui, / O teu pezinho,
Bota aqui, bota aqui / Junto do meu
No virar, no virar / Do teu pezinho
Um abraço e um beijinho / Lhe dou eu
Informante: Emília Melo. Natal, RN, 11 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
É uma roda de crianças e uma menina no meio. As da roda cantam:
Olhe a rolinha / Doce, doce
Ela voou / Doce, doce
Caiu no laço / Doce, doce
Embaraçou-se / Doce, doce
A criança do centro responde, juntando o seu pé ao da menina escolhida, alternadamente:
Bota aqui, bota aqui, / O teu pezinho,
Bota aqui, bota aqui / Junto do meu
No virar, no virar / Do teu pezinho
Um abraço e um beijinho / Lhe dou eu
Informante: Emília Melo. Natal, RN, 11 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Pezinho
Pezinho (cantiga infantil) - Cantiga do Folclore Brasileiro
A7 D
E depois não vá dizer que você já me esqueceu
A7 D
E depois não vá dizer que você já me esqueceu
( )
A7 D
E no chegar deste teu corpo, uma abraço quero eu
A7 D
E no chegar deste teu corpo, uma abraço quero eu
( )
A7 D
Agora que estamos juntinhos, da cá um abraço e um beijinho
A7 D
Agora que estamos juntinhos, da cá um abraço e um beijinho
( )
A7 D
E depois não vá dizer que você já me esqueceu
A7 D
E depois não vá dizer que você já me esqueceu
D A7 (Ai bota aqui ai bota ali o teu pezinho D O teu pezinho bem juntinho com o meu A7 Ai bota aqui ai bota ali o teu pezinho D O teu pezinho o teu pezinho ao pé do meu)
Pai Francisco
Pai Francisco (cantiga infantil) -CD As 100 Mais da Pré Escola - Patati Patatá - Vol 2
É uma roda, com uma menina do lado de fora. Cantam as da roda:
Pai Francisco entrou na roda,
Tocando seu violão.
Tá-ram-ram-tão-tão
Vem de lá seu delegado;
Pai Francisco foi pra prisão
Aqui o Pai Francisco se aproxima, todo se requebrando. A roda continua cantando:
Como ele vem
Todo requebrado
Parece um velho
Desengonçado
Então o Pai Francisco entra na roda e escolhe outra menina, que será o Pai Francisco na vez seguinte (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Penedo vem
Penedo vem (cantiga infantil)
São duas rodas de crianças. Uma com duas meninas e outra com diversas. Cantam as desta última:
Penedo vai
Penedo vem
Penedo é terra
De quem quer bem
A outra roda, das duas meninas, canta chamando uma delas:
Vem cá, Fulana
Vem cá, meu bem
Você é das outras
É nossa também
A garota convidada passa para a roda menor. A roda maior repete o primeiro quarteto e assim por diante, até chamar todas, ficando duas apenas, que formarão a roda menor da próxima vez (Ivanosca Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Periquito maracanã
Periquito maracanã (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados
Periquito maracanã
Perdeu a sua Iaiá
Faz um ano, faz um dia.
Qu'eu não vejo ela voltar.
Aqui as crianças se aproximam, até ficarem bem juntas cantando:
Ora vai chegando,
Ora vai chegando,
Ora vai chegando,
Até chegar
Aqui se afastam, ampliando a roda:
Ora vai fastando,
Ora vai fastando,
Ora vai fastando,
Até fastar
Em seguida todas pulam na roda, depois de cantar o estribilho:
Periquito maracanã, etc...
Ora vai pulando,
Ora vai pulando,
Ora vai pulando,
Até parar.
Cantam o estribilho novamente e terminam com esta quadra:
Ora vai correndo,
Ora vai correndo,
Ora vai correndo,
Até parar
Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Periquito maracanã
Perdeu a sua Iaiá
Faz um ano, faz um dia.
Qu'eu não vejo ela voltar.
Ora vai chegando,
Ora vai chegando,
Ora vai chegando,
Até chegar
Aqui se afastam, ampliando a roda:
Ora vai fastando,
Ora vai fastando,
Ora vai fastando,
Até fastar
Em seguida todas pulam na roda, depois de cantar o estribilho:
Periquito maracanã, etc...
Ora vai pulando,
Ora vai pulando,
Ora vai pulando,
Até parar.
Cantam o estribilho novamente e terminam com esta quadra:
Ora vai correndo,
Ora vai correndo,
Ora vai correndo,
Até parar
Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Sereno da meia-noite
Sereno da meia-noite (cantiga infantil) - LP Brincando de Roda Vol. 2 - 1981
É uma uma roda de crianças, com uma no centro. Cantam as da roda:
Sereno da meia-noite }
Sereno da madrugada } bis
Eu caio, eu caio }
Eu caio. sereno, eu caio } bis
Eu caio, eu caio }
Eu caio. sereno, eu caio } bis
Responde a menina do centro:
Das filhas de minha mãe }
Sou eu a mais estimada } bis
Eu não m'importo, }
Que da amiguinha, }
Eu seja a mais desprezada } bis
Sou eu a mais estimada } bis
Eu não m'importo, }
Que da amiguinha, }
Eu seja a mais desprezada } bis
Informante: Regina Barreiros. Natal, RN, 16 de maio de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Senhora Dona Sancha
Senhora Dona Sancha (cantiga infantil) - CD Músicas Folclórias Brasileiras Vol. 3
Senhora Dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.
Que anjos são esses
Que andam rodeando
De noite e de dia
Padre-Nosso, Ave-Maria.
Somos filhos de um rei
E netos de um visconde
O seu rei mandou dizer
Para todos se esconder.
Senhora Dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.
Que anjos são esses
Que andam rodeando
Padre-Nosso, Ave-Maria.
Somos filhos de um rei
E netos de um visconde
O seu rei mandou dizer
Para todos se esconder.
Eu era assim
Eu era assim (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados
Quando eu era nenê, nenê, nenezinho,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era menina, menina, menina,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mocinha, mocinha, mocinha,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era casada, casada, casada
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mamãe, mamãe, mamãe
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era vovó, vovó, vovó,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caduca, caduca, caduca,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caveira, caveira, caveira
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era nenê, nenê, nenezinho,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era menina, menina, menina,
Eu era assim... Eu era assim...
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era casada, casada, casada
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mamãe, mamãe, mamãe
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era vovó, vovó, vovó,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caduca, caduca, caduca,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caveira, caveira, caveira
Eu era assim... Eu era assim...
Garibaldi
Garibaldi (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados
Garibaldi foi cedinho à missa
galopando num cavalo sem espora
No caminho havia uma pedra bem roliça
tropeçou o cavalo Garibaldi pulou fora.
Garibaldi foi cedinho à missa
galopando num cavalo sem espora
No caminho havia uma pedra bem roliça
tropeçou o cavalo Garibaldi pulou fora.
Garibaldi foi cedinho à missa
galopando num cavalo sem espora
No caminho havia uma pedra bem roliça
o cavalo tropeçou Garibaldi lá ficou.
Garibaldi foi cedinho à missa
galopando num cavalo sem espora
No caminho havia uma pedra bem roliça
tropeçou o cavalo Garibaldi pulou fora.
Garibaldi foi cedinho à missa
No caminho havia uma pedra bem roliça
tropeçou o cavalo Garibaldi pulou fora.
Garibaldi foi cedinho à missa
galopando num cavalo sem espora
No caminho havia uma pedra bem roliça
o cavalo tropeçou Garibaldi lá ficou.
O cacau
O Cacau (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados
Subi no tronco
Comi cacau
Joguei os caroços
Pro seu Nicolau
Ai, ai, ai, iôiô
Isto é maxambomba
Não é vapor
Corre minha gente
Já vai chuviscar
Cacau na barcaça
Não pode molhar
Subi no tronco
Comi cacau
Joguei os caroços
Pro seu Nicolau
Ai, ai, ai, iôiô
Não é vapor
Corre minha gente
Já vai chuviscar
Cacau na barcaça
Não pode molhar
Formiguinha da roça
Formiguinha da roça (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados
Formiguinha da roça
Endoideceu com a dor de cabeça
Que lhe deu.
Ai pobre!
Ai, pobre formiguinha!
Põe a mão na cabeça
E faz assim... e faz assim...
Formiguinha da roça
Endoideceu com a dor de cabeça
Que lhe deu.
Ai pobre!
Ai, pobre formiguinha!
E faz assim... e faz assim...
Boneca de lata
Boneca de lata (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados
Minha boneca de lata
Bateu com a cabeça no chão
Levou mais de uma hora
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa
Minha boneca de lata
Bateu com o nariz lá no chão
Levou mais de duas horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o ombro no chão
Levou mais de três horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o cotovelo no chão
Levou mais quatro de horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a mão lá no chão
Levou mais de cinco horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a barriga no chão
Levou mais de seis horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a costas no chão
Levou mais de sete horas
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o joelho no chão
Levou mais de oito horas
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o pé no chão
Levou mais de nove horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o bumbum no chão
Levou mais de dez horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a cabeça no chão
Levou mais de uma hora
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa
Minha boneca de lata
Bateu com o nariz lá no chão
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o ombro no chão
Levou mais de três horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o cotovelo no chão
Levou mais quatro de horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a mão lá no chão
Levou mais de cinco horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a barriga no chão
Levou mais de seis horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a costas no chão
Levou mais de sete horas
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o joelho no chão
Levou mais de oito horas
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o pé no chão
Levou mais de nove horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o bumbum no chão
Levou mais de dez horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui / Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Você gosta de mim
Você gosta de mim (cantiga infantil)
É uma roda de crianças e uma no meio. Cantam as da roda:
Você gosta de mim, ó fulana
Eu também de você, ó fulana
Vou pedir a teu pai, ó fulana
Pra casar com voce, ó fulana
Se ele disser que sim, ó fulana
Tratarei dos papéis, ó fulana
Se ele disser que não, ó fulana
Morrerei de paixão, ó fulana
Palma, palma, palma, ó fulana
Pé, pé, pé, ó fulana
Roda, roda, roda, ó fulana
Abraçarás quem quiser, ó fulana
Eu também de você, ó fulana
Vou pedir a teu pai, ó fulana
Pra casar com voce, ó fulana
Se ele disser que sim, ó fulana
Tratarei dos papéis, ó fulana
Se ele disser que não, ó fulana
Morrerei de paixão, ó fulana
Palma, palma, palma, ó fulana
Pé, pé, pé, ó fulana
Roda, roda, roda, ó fulana
Abraçarás quem quiser, ó fulana
Ao cantar a última quadra, batem palmas, com os pés e a garota do centro fica rodopiando. Quem for abraçada por esta última, passa então para o meio da roda na vez seguinte (Noemi Noronha. Natal, RN, 11 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
As caveiras

As caveiras (cantiga infantil) - CD Bia Bedram - Brinquedos Cantados
C G7 Quando relógio bate a uma, Cm todas as caveiras saem da tumba; G7 Tumbalacatumba tumbalacata Cm Tumbalacatumba tumbalacata
Senhora dona Arcanjila
Senhora dona Arcanjila - (cantiga infantil)
Todas ficam de cócoras. A menina do centro põe a mão nos olhos. As da roda miam. A do meio tem um pauzinho na mão e com ele vai batendo nas outras, até conhecê-las. Cantam as da roda:
Senhora dona Arcanjila
Coberta de ouro e prata
Descubra o seu rosto
Quero ver a sua cara
Canta a do centro:
Que anjos são estes
Que estão me arrodiando
De noite e de dia
Padre Nosso, Ave Maria!
Cantam as da roda:
São filhos do rei
E netos do conde
Que eles já se escondem
Embaixo da pedra
Do anjo São Miguel
Informante: Dona Bibi. Natal, RN, 27 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Todas ficam de cócoras. A menina do centro põe a mão nos olhos. As da roda miam. A do meio tem um pauzinho na mão e com ele vai batendo nas outras, até conhecê-las. Cantam as da roda:
Senhora dona Arcanjila
Coberta de ouro e prata
Descubra o seu rosto
Quero ver a sua cara
Canta a do centro:
Que anjos são estes
Que estão me arrodiando
De noite e de dia
Padre Nosso, Ave Maria!
Cantam as da roda:
São filhos do rei
E netos do conde
Que eles já se escondem
Embaixo da pedra
Do anjo São Miguel
Informante: Dona Bibi. Natal, RN, 27 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Senhora dona viúva
Senhora dona viúva - (cantiga infantil)
É uma ronda de crianças, com uma no centro, que é a viúva. Cantam as meninas:
Senhora dona viúva
Com quem você quer casar
Quer casar
Se é com o filho do rei
Ou com o senhor general,
General!
Com quem você quer casar
Quer casar
Se é com o filho do rei
General!
A viúva responde:
Não quero nenhum desses homens,
Que não nasceu para mim
Para mim
Eu sou uma pobre viúva
Ai triste, coitada de mim,
Ai de mim!
Que não nasceu para mim
Para mim
Eu sou uma pobre viúva
Ai triste, coitada de mim,
Ai de mim!
A viúva acrescenta, escolhendo uma menina:
Vem cá, meu bem }
Vem cá, meu amor }
Amores ausentes }
Foi quem me matou } bis
Vem cá, meu amor }
Amores ausentes }
Foi quem me matou } bis
A menina escolhida passa a ser a viúva e a roda continua com a primeira quadra.
Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 12 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Seu tenente
Seu tenente (cantiga infantil)
As meninas ficam sentadas na beira da calçada. Passa uma pela frente delas, que é o tenente, pra lá e pra cá. Então, cantam as que estão sentadas:
Seu tenente }
Seu tenente }
Fita verde no chapéu }
As mocinha estâo dizendo }
Seu Tenente vem do céu } bis
Seu tenente }
Fita verde no chapéu }
As mocinha estâo dizendo }
Seu Tenente vem do céu } bis
Canta a menina que representa o tenente:
Menina que está sentada
Se levante, dê-me a mão
Acompanhe o passo á porta
E vem atrás o capitão
Se levante, dê-me a mão
Acompanhe o passo á porta
E vem atrás o capitão
O tenente e a menina que se levantou:
Ora viva, ora viva
Ora viva o capitão
Quem for bom me acompanhe
Quem for ruim não venha não
Ora viva o capitão
Quem for bom me acompanhe
Quem for ruim não venha não
E assim vão fazendo com todas as outras, até o fim (Noemi Noronha. Natal, RN, 26 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Siu, siu, siu...
Siu, siu, siu... (cantiga infantil)
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
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É também uma ronda de meninas, que cantam:
Siu, siu, siu,
Venha cá, meu bem
Siu, siu, siu,
Ele vai, já vem
De tarde estava cosendo
A linha foi deu um nó
Si quiseres falar comigo,
Venha amanhã que eu estou só.
Siu, siu, siu, etc.
Cravo branco na janela
É sinal de casamento;
Menina guarda teu cravo
Que contigo eu caso sempre.
Siu, siu, siu, etc.
Alecrim da beira d'água
Deu o vento está pendendo
Amigos e camaradas
Por detrás estão nos vendendo.
Siu, siu, siu, etc.
Venha cá, meu bem
Siu, siu, siu,
Ele vai, já vem
De tarde estava cosendo
A linha foi deu um nó
Si quiseres falar comigo,
Venha amanhã que eu estou só.
Siu, siu, siu, etc.
Cravo branco na janela
É sinal de casamento;
Menina guarda teu cravo
Que contigo eu caso sempre.
Siu, siu, siu, etc.
Alecrim da beira d'água
Deu o vento está pendendo
Amigos e camaradas
Por detrás estão nos vendendo.
Siu, siu, siu, etc.
Informante: Dona Bibi. Natal, RN, 3 de maio de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Vestidinho branco
Vestidinho branco (cantiga infantil)
É uma roda de crianças com uma no meio. Cantam as da roda:
Vestidinho branco }
Prá todas sentam bem } bis
Só assenta pra dona Fulana, ó maninha }
É mais do que ninguém } bis
É mais do que ninguém }
É por dentro e é por fora } bis
É com a letra N, ô maninha }
Com quem ela namora } bis
É com quem ela namora }
E já a namorou } bis
Prá todas sentam bem } bis
Só assenta pra dona Fulana, ó maninha }
É mais do que ninguém } bis
É mais do que ninguém }
É por dentro e é por fora } bis
É com a letra N, ô maninha }
Com quem ela namora } bis
É com quem ela namora }
E já a namorou } bis
Canta, então, a garota que está no centro da roda, para a escolhida:
Ao sair da roda, ô maninha }
A mão lhe apertou } bis
Aqui, as duas apertam as mãos e ficam assim até o final, quando se abraçam.
Continuam as duas cantando:
A mão lhe apertou }
E foi bem apertadinha } bis
Para o ano, se Deus quiser, ó maninha }
Nós vamos comer galinha } bis
E foi bem apertadinha } bis
Para o ano, se Deus quiser, ó maninha }
Nós vamos comer galinha } bis
Ao dizerem os últimos dois versos, todas as crianças da roda cantam também, juntamente com as duas (Noemi Noronha. Natal, RN, 15 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Venho de Recife
Venho de Recife (cantiga infantil)
É uma roda com uma criança no centro, que apenas pula e dança. enquanto as outras cantam:
Venho de Recife }
Para Maceió } bis
Encontrei dona Fulana }
De uma banda } bis
De dona Fulana }
Ninguém tenha dó } bis
Ela canta e pula }
De uma banda só } bis
Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 18 de abril de 1947.
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
É uma roda com uma criança no centro, que apenas pula e dança. enquanto as outras cantam:
Venho de Recife }
Para Maceió } bis
Encontrei dona Fulana }
De uma banda } bis
De dona Fulana }
Ninguém tenha dó } bis
Ela canta e pula }
De uma banda só } bis
Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 18 de abril de 1947.
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Tengo, tengo, tengo
Tengo, tengo, tengo (cantiga infantil)
É uma roda de crianças. Cada menina que se bota no lixo vai para dentro da roda, até a última. Aí, ficam abraçadas. Para começar, todas cantam:
Tengo, tengo, tengo.
Ó maninha,
É de carrapixo,
Vou botar Fulana.
Na lata do lixo.
Aqui, a menina escolhida vai para o centro da roda. Repete-se o verso sucessivamente, até entrar a última menina para a lata do lixo. Depois, todas cantam:
Tengo, tengo, tengo.
Ó maninha,
É de carrapixo,
Vou tirar Fulana.
Da lata do lixo.
Depois que sai a última criança, todas cantam, pulando:
Tengo, tengo, tengo
Ó maninha
É de carrapixo,
Já saímos todas
Da lata do lixo.
Informante: Ivanosca Noronha. Nata, RN, 11 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
É uma roda de crianças. Cada menina que se bota no lixo vai para dentro da roda, até a última. Aí, ficam abraçadas. Para começar, todas cantam:
Tengo, tengo, tengo.
Ó maninha,
É de carrapixo,
Vou botar Fulana.
Na lata do lixo.
Aqui, a menina escolhida vai para o centro da roda. Repete-se o verso sucessivamente, até entrar a última menina para a lata do lixo. Depois, todas cantam:
Tengo, tengo, tengo.
Ó maninha,
É de carrapixo,
Vou tirar Fulana.
Da lata do lixo.
Depois que sai a última criança, todas cantam, pulando:
Tengo, tengo, tengo
Ó maninha
É de carrapixo,
Já saímos todas
Da lata do lixo.
Informante: Ivanosca Noronha. Nata, RN, 11 de abril de 1947
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Seu lobo
Seu Lobo (cantiga infantil)
É uma fila de meninas, de mãos dadas, e seu lobo defronte, a uma certa distância. As meninas cantam, andando pra frente e pra trás:
Vamos passear no bosque }
Enquanto seu lobo vem } bis
Perguntam:
— Está pronto, seu lobo?
O lobo responde:
— Estou tomando banho.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou me enxugando.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou vestindo a cueca.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou vestindo a calça.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou vestindo a camisa.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou calçando as meias.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou calçando os sapatos.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou botando a gravata.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou botando o paletó.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou penteando o cabelo.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Estou botando o chapéu.
As meninas:
— Vamos passear no bosque...
O lobo:
— Vou buscar a bengala.
Aqui saem todas na carreira e o lobo atrás, até pegar uma, que será o lobo na vez seguinte.
Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 12 de abril de 1947.
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953).
Furaram meu balão
Título da música: Furaram meu balão / Gênero musical: Marcha / Intérprete: Carequinha / Compositores: Carrilho, Altamiro - Oliveira, Irani de / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6249 / Data de Gravação 1960-1961 / Data de Lançamento 00/1961 / Lado A / Disco 78 rpm.
Que eu fiz pra São João
(É São João, é São João!)
Furaram meu balão
Que eu fiz pra São João
(É São João, é São João!)
Eu não gostei
Eu não gostei não
Foi muita falta de consideração
Mas vejam só
Que sorte a minha
Não acertaram
O balão do Carequinha!
Quadrilha enquadrilhada
![]() |
Carequinha |
Título da música: Quadrilha enquadrilhada / Gênero musical: Quadrilha / Intérprete: Carequinha / Compositores: Carrilho, Altamiro - Oliveira, Irani de / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6249 / Data de Gravação 1960-1961 / Data de Lançamento 00/1961 / Lado B / Disco 78 rpm.
Foi mamãe
![]() |
Carequinha |
Foi mamãe (marcha, 1962) - Almeida Rego e Irani de Oliveira
Título da música: Foi mamãe / Gênero musical: Marcha / Intérprete: Carequinha / Compositores: Rego, Almeida - Oliveira, Irani de / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6387 / Data de Gravação 1961-1962 / Data de Lançamento 00/1962 / Lado A / Disco 78 rpm.
Quem me ensinou a andar?
Foi mamãe
Quem me ensinou a falar?
Foi mamãe
Quem o meu sono embalou?
Foi mamãe
Quem minha dor consolou?
Foi mamãe
Quem a meu lado viveu?
Foi mamãe
Quem sua vida se deu?
Foi mamãe
Santa que eu quero por num altar!
Mamãe, mamãe, mamãe! (bis)
O velhinho de barba branca
![]() |
Carequinha |
O velhinho de barba branca (fox, 1962) - Irani de Oliveira
Título da música: O velhinho de barba branca / Gênero musical: Fox / Intérprete: Carequinha / Compositores: Oliveira, Irani de / Acompanhamento Carrilho, Altamiro - Bandinha - Coro Infantil / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 6317 / Lado A / Disco 78 rpm.
O velhinho de barba branca
Que vem chegando
-É Papai Noel!
Ele vem
Com seus brinquedos
Com seu trolinho
-De lá do céu!
Lá na rua onde eu moro
A garotada vai delirar
A criançada está toda contente
-Porque Papai já vai chegar!
Tororó
Tororó (cantiga infantil) - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948
Oh, Dona Ma...ria, oh, Maria....zinha
Am Dm G7 C
Entrará na roda e ficará sozinha
Em Ebm Dm* G7 C
- Sozinha eu não fico, nem hei de ficar
Am Dm G7 C
Porque tenho Chico para ser meu par
Tom: C G7 C A7 Dm Eu fui no Tororó beber água e não achei, G7 G7/5+ C Achei bela morena, que no Tororó deixei A7 Dm Aproveite, minha gente, que uma noite não é nada G7 G7/5+ C Se não dormir agora, dormirá de madrugada Em Ebm Dm* G7* C
Outra versão mais detalhada dessa cantiga de roda:
É uma ronda de crianças e uma das meninas do lado de fora. Cantam as da roda:
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